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Boa leitura!

Exército português vigia espaços rurais do município de Loulé

A Câmara Municipal de Loulé e o Exército Português assinaram, pelo quinto ano consecutivo, o protocolo que visa o patrulhamento e vigilância, no âmbito da Estratégia Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, reafirmando que o estabelecimento desta parceria se tem revelado como uma excelente prática no que concerne à proteção civil preventiva.

Este ato foi formalizado no Salão Nobre do edifico Paços do Concelho, pelo presidente da edilidade, Vítor Aleixo, e o Coronel de Infantaria Aníbal Saraiva, em representação do Exército Português – Regimento de Infantaria N.º1.

A presença dos militares será notada essencialmente  nas freguesias do interior do Concelho de Loulé, tendo em conta que 40% do total da área do  mesmo é ocupada pelas classes de perigo florestal muito elevada, inclui as áreas de Paisagem Protegida da Rocha da Pena e Fonte Benémola, e 54 % do seu território é abrangido pela Rede Natura 2000. De referir também que, de acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, no  Algarve, Loulé é o município que tem o maior número de aldeias (141) e aglomerados integrados nas 4 freguesias consideradas com o primeiro grau de prioridade no âmbito Defesa da Floresta Contra Incêndios: Alte (33), Ameixial (16), Salir (54) e União de Freguesias (38).

Os militares ficarão instalados durante o período de vigilância na Escola Primária do Malhão, na freguesia de Salir, mantendo-se em permanente articulação com o  Comando Distrital de Operações de Socorro e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé.

O patrulhamento militar é efetuado diariamente através uma viatura 4×4 com três elementos, realizando em média 140km por dia, e decorre durante o período crítico de incêndios florestais visto que é tendencialmente aquele em que o índice de risco é maior, por forma a diminuir a probabilidade da sua ocorrência, reforçando, assim, a segurança das populações e dissuadindo comportamentos negligentes.

Recorde-se que, além do Exército Português, constituem ainda o Dispositivo de Patrulhamento e Vigilância no Concelho, as Equipas Municipais de Intervenção Florestal do Serviço Municipal de Proteção Civil, as Brigadas de Jovens Voluntários, as Associações de Caçadores (protocoladas com o Município), as Juntas de Freguesia, Guarda Nacional Republicana, a Equipa de Sapadores Florestais da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e os Vigilantes da Natureza do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas que operam na zona da Ria Formosa, existindo ainda no Município duas Torres de Vigia (Zebro e Malhão), ambas na freguesia de Salir.

Esta é uma das iniciativas realizadas anualmente pelo Município de Loulé e que se inscreve na filosofia preventiva do projeto Interreg Sudoe REMAS dedicado à gestão do risco de emissões de gases com efeito de estufa em incêndios florestais.

Jovens voluntários ajudaram a vigiar espaços rurais do concelho de Loulé

Pelo 13º ano consecutivo, a Câmara Municipal de Loulé, através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil, promoveu o programa “Vigilância Florestal – Voluntariado Jovem” destinado a jovens com idades compreendidas entre os 12 e 17 anos.

A atividade decorreu em período de férias escolares, durante os meses de julho e agosto, tendo sido constituídas 8 brigadas, compostas por 5 elementos acompanhados por um monitor.

A título de balanço deste programa, que se desenvolveu mais uma vez nas freguesias prioritárias no que concerne à defesa da floresta contra incêndios rurais, é de referir que foram percorridos cerca de 620 km e que foi detetado um incêndio rural, ainda na sua fase inicial.

Todos os participantes e intervenientes receberam o seu diploma de vigilante da natureza.

Segundo os responsáveis do programa, os principais objetivos desta ação são a prevenção e deteção de fogos florestais, a sensibilização e informação à população, a promoção das caminhadas ao ar livre, favorecendo as relações interpessoais entre os voluntários participantes, para além de este ser também um veículo importante no que toca à salvaguarda do papel da floresta e do meio ambiente.

Este programa contou com o apoio das juntas de freguesia de Alte, Ameixial, Salir e União de Freguesias Querença Tôr e Benafim.

Esta é uma das iniciativas realizadas anualmente pelo Município de Loulé e que se inscreve na filosofia preventiva do projeto Interreg Sudoe – REMAS dedicado à gestão do risco de emissões de gases com efeito de estufa em incêndios florestais.